segunda-feira, 28 de abril de 2008

LINKS MUITO ÚTEIS

Caros visitantes,

O Eclectíssimo disponibiliza a partir de hoje uma nova secção.

Trata-se de uma compilação de links de sites/blogues com recursos educativos diversos que eu fui seleccionando como favoritos durante as minhas pesquisas.

A lista será actualizada à medida que for encontrando novos sites/blogues de interesse ou me sejam indicados por amigos e/ou visitantes do Eclectíssimo.

Para aceder a esta nova secção basta clicar no link correspondente, abaixo do "Arquivo do blogue", ou no título que se segue.

LINKS MUITO ÚTEIS

Votos de boa navegação e excelentes resultados nos vossos estudos.

Porque, como dizia Aristóteles, "A cultura é o melhor conforto para a velhice"
L.P.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

LIBERDADE!... com RESPONSABILIDADE!...


















BRAVO!

LIBERDADE já nós temos...

... quando agiremos/viveremos com RESPONSABILIDADE?!...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia Mundial do Livro!...







Hoje comemora-se o Dia Mundial do Livro, o nosso melhor amigo. Esta imagem é um presente a mim próprio. Quem, como eu, leu todas estas aventuras na infância, saberá porquê. Tenho-os todos comigo, há precisamente 31 anos, como uma bíblia em 21 volumes.
Votos de Boas Leituras!...
L.P.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Dia Mundial da Terra



O Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. É festejado a 22 de Abril e, a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.

Sabe-se que a Terra tem em torno de 4,5 biliões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. A Terra tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 biliões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.

A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogénio, oxigénio, árgon e outros gases.

Há 400 milhões de anos a Pangeia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectónicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangeia partiu-se no sentido este-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição actual dos continentes.

O relevo da Terra é influenciado pela acção de vários agentes (vulcanismo, abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, acção do homem) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.

A reconstituição da vida na Terra foi conseguida através de fósseis, os mais antigos que conhecemos datam de 3,5 biliões de anos e constituem em diversos tipos de pequenas células, relativamente simples. As primeiras etapas da evolução da vida ocorreram em uma atmosfera anaeróbia (sem oxigénio).

As teorias da origem da vida na Terra, são muitas, mas algumas evidências não podem ser esquecidas. As moléculas primitivas, encontradas na atmosfera, compõem aproximadamente 98% da matéria encontrada nos organismos de hoje. O gás oxigénio só foi formado depois que os organismos fotossintetizantes começaram as suas actividades. As moléculas primitivas agregam-se para formar moléculas mais complexas.

A prova disso é que as mitocondrias celulares possuem ADN próprio. Cada estrutura era capaz de satisfazer as suas necessidades energéticas, utilizando compostos disponíveis. Com este aumento de complexidade, elas adquiriram capacidade de crescer, de se reproduzir e de passar as suas características para as gerações subsequentes.

A população humana actual da Terra é de aproximadamente 6 biliões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.

Para mantermos o equilíbrio do planeta é preciso tomar consciência dessa importância, a começar pelas crianças. Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los.

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/

Planeta Terra

A pérola mais preciosa do Universo

domingo, 20 de abril de 2008

Os dois castores - Fábula de Esopo

Uma das fábulas mais interessantes e menos conhecidas de Esopo conta a história de dois castores que pouco se falavam, mas moravam em rios que corriam paralelos.

Um dia, durante a construção de um enorme dique para conter o rio que teimava em se encher com a água da chuva, o castor do Rio da Direita notou, exausto, que os galhos estavam a terminar. Embaraçado, gritou, então, ao castor do Rio da Esquerda, se ele lhe poderia dispensar um ou dois galhos dos seus.

Voaram dois galhos por cima da sua cabeça, que o castor agoniado tratou de enfiar pelo amontoado de galhos que já começava a mostrar sinal de fraqueza. Desesperado, o castor tratou de ajeitar os galhos aqui e ali, até que, em pânico, perguntou mais uma vez ao castor do Rio da Esquerda se ele poderia dispensar mais dois ou três galhos. Ainda os galhos voavam para o seu lado, e já o castor, nervoso, os encaixava no meio da pilha de galhos que agora tremiam como uma gelatina e estancou, paralisado, à espera do pior.

Muito aflito, gritando por socorro, pela primeira vez na sua vida o castor do Rio da Direita subiu, atabalhoado, a encosta do seu rio e já ia começar a descer correndo para dentro do Rio da Esquerda, quando parou, chocado com o que via.

No Rio da Esquerda havia um outro dique, enorme e resistente, a conter a força da água. Deitado sobre ele, roendo calmamente uma folhinha de árvore, estava o outro castor, que observava as centenas de galhos que haviam sobrado, flutuando à sua frente... Antes que o castor do Rio da Direita se pudesse arrepender de algo, o seu pobre dique rebentou.

Em questão de minutos o rio transbordou, afogando o apavorado castor e cobrindo com enormes ondas o Rio da Esquerda – que engoliu o outro castor, a sua folhinha de árvore e as centenas de galhos que haviam sobrado.

Uma lição que se pode tirar desta história é que... não adianta querer cuidar do seu rio sozinho!

sábado, 19 de abril de 2008

Se eu fosse um padre



Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,

não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,

Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!

Porque a poesia purifica a alma
... a um belo poema - ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!

Mário Quintana (30/07/1906 - 05/04/1994)

Quintana dixit:

"Amigos não consultem os relógios quando um dia me for de vossas vidas... Porque o tempo é uma invenção da morte: não o conhece a vida - a verdadeira - em que basta um momento de poesia para nos dar a eternidade inteira".

quarta-feira, 16 de abril de 2008

As pessoas sensíveis


(Jesus expulsando vendilhões do templo, Jacob Jordaens. 1650)

As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas

O dinheiro cheira a pobre e cheira
À roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão."

Ó vendilhões do templo
Ó constructores
Das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheios de devoção e de proveito

Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem.

Sophia de Mello Breyner Andresen (06/11/1919 - 02/07/2004)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Canção do Semeador


(O Semeador, Vincent Van Gogh)

Na terra negra da vida,
Pousio do desespero,
É que o Poeta semeia
Poemas de confiança.
O Poeta é uma criança
Que devaneia.

Mas todo o semeador
Semeia contra o presente.
Semeia como vidente
A seara do futuro,
Sem saber se o chão é duro
E lhe recebe a semente.

Miguel Torga (12/08/1907 - 17/01/1995)

NOTA: Este maravilhoso poema de Miguel Torga podia muito bem ter sido utilizado para ilustrar a abertura do meu Blogue, em "Semente ao Vento!...". Não calhou, então, porque nem tudo lembra, mas aqui vo-lo deixo, hoje. Deliciem-se... e devaneiem!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

E tudo era possível

Na minha juventude antes de ter saído
da casa de meus pais disposto a viajar
eu conhecia já o rebentar do mar
das páginas dos livros que já tinha lido

Chegava o mês de maio era tudo florido
o rolo das manhãs punha-se a circular
e era só ouvir o sonhador falar
da vida como se ela houvesse acontecido

E tudo se passava numa outra vida
e havia para as coisas sempre uma saída
Quando foi isso? Eu próprio não o sei dizer

Só sei que tinha o poder duma criança
entre as coisas e mim havia vizinhança
e tudo era possível era só querer

Ruy Belo (27/02/1933 – 08/08/1978)

domingo, 6 de abril de 2008

PLANTAREMOS ESTES ARBUSTOS













Plantaremos estes arbustos
que darão flor apenas
daqui a três anos.

Plantaremos estas árvores
que darão fruto um dia,
mas só depois de dez anos.

Não plantaremos jardins de amor,
porque imediatamente
abrem tristeza e saudade.

Não plantaremos lembranças
porque estão desde já e para sempre
carregadas de lágrimas.

Cecília Meireles (07/11/1901 - 09/11/1964)